Já houve quem dissesse que temos vários “brasis”e não um só Brasil. Exageros à parte, é preciso reconhecer e levar em conta que, de fato, temos no país realidades econômicas bastante diversas e que se faz necessário respeitar essas diferenças.
O Nordeste, embora venha conquistando, pouco a pouco, a imagem de uma região produtiva, revelando a sua absoluta viabilidade, padece ainda de graves problemas estruturais que exigem a adoção de mecanismos de política econômica compensatórios dessas dificuldades.
Desde a implantação do Plano Real, no entanto, os mecanismos de política monetária têm dado um tratamento linear e indiscriminado, no que tange às taxas de compulsório bancário.
Embora tenha resistido bravamente, a economia regional tem dado sinais de esgotamento, evidenciados pelos índices de inadimplência e de redução de negócios, com importantes repercussões na área social.
Para reverter esse quadro, a classe empresarial pernambucana, representada pelo Presidente da FIEPE, Armando Monteiro Neto, apresentou ao Presidente Fernando Henrique, em sua recente visita ao estado, as seguintes propostas de flexibilização da política de crédito para o Nordeste.