Os processos de mudanças nas empresas, como é o caso dos Programas de Qualidade, Reengenharia e outros que vêm aparecendo, são geralmente pródigos na produção de instrumentos e “ferramentas.” São conhecidas, por exemplo, as “ferramentas da qualidade”; Controle Estatístico do Processo; 5S; MASP; “Shake Down”; 5W e 1H; PDCA; etc…
É comum que nestes processos sejam utilizadas “técnicas” cada vez mais sofisticadas que se tornam o centro das preocupações e dos esforços das pessoas envolvidas. Pouco se fala, nestes casos, dos resultados do trabalho.
Por certo, a maioria dos instrumentos e ferramentas agregados a estes processos têm a sua utilidade na solução do problema que se quer resolver. Mas é preciso não esquecer que eles não passam, apenas e unicamente, de instrumentos. Saber como usá-los não é, de forma alguma, garantia de sucesso. Às vezes, pelo contrário, são desviantes e tiram o foco da atenção do principal: a mudança que precisa ser feita.
O resultado é o que importa. Principalmente, por ser a mola propulsora da motivação para a mudança. Quem empreende ou participa de um esforço, qualquer que seja, precisa conhecer quais os ganhos que estão sendo obtidos, até para avaliar e, se for o caso, redirecionar o que está sendo feito.
Principalmente, por ser a mola propulsora da motivação para a mudança. Quem empreende ou participa de um esforço, qualquer que seja, , até para avaliar e, se for o caso, redirecionar o que está sendo feito.Sem isso, é como jogar sem ver o placar. Os jogadores, concentrados nas técnicas, não sabem se estão ganhando ou perdendo.
Em processos de mudança é preciso atenção para não deixar que as ferramentas e os instrumentos utilizados funcionem como “cortina de fumaça”, encobrindo o essencial que são os resultados.