A revista 0Km, da Editora Globo, publicou uma matéria sobre o lançamento, na Europa, de dois novos modelos FIAT, neste mês de agosto em Turim, Itália: BRAVO e BRAVA.
O que chama atenção é o modo como esses novos modelos foram projetados.
Para assegurar um diferencial de qualidade e ganhar competitividade, num mercado cada vez mais acirrado, a montadora adotou um processo denominado “engenharia simultânea.”
O projeto foi elaborado com a participação conjunta de estilistas, engenheiros, operários da fábrica, fornecedores de autopeças, concessionários e uma amostra do público ao qual se destinam os carros.
Com a participação de todos esses interessados, o projeto tem muito mais chances de êxito: é o resultado dessa engenharia simultânea, já adotada em outros modelos.
Este exemplo, dado pela indústria automobilística, reforça o entendimento de que a participação e a negociação dos diversos interesses envolvidos num empreendimento, de qualquer natureza, desde o projeto, ajuda a assegurar seu êxito.
Num ambiente de competição crescente entre as empresas, as equipes de trabalho, em todos os níveis, os fornecedores e os clientes não podem mais ficar fora das decisões de mudança e de novos produtos.
É preciso encontrar maneiras criativas de conseguir essa participação. Não é fácil, mas os resultados compensam.