Agilidade para vencer a crise

    Ultimamente, temos nos defrontado com uma realidade econômica polarizada. De um lado, deflação e reservas cambiais na casa dos US$ 50 bilhões. De outro, a maior taxa de juros nominal do mundo e uma fortíssima redução do nível de atividade.
    A política econômica que tem produzido esses efeitos vem provocando, também, a maior quebradeira de empresas dos últimos anos no Brasil. O que se diz é que o resultado tem sido queda da inflação com recessão, quando o que precisamos é de estabilização com crescimento.
    É preciso, entretanto, que se procure distinguir o que há de conjuntural e criticável e o que há de tendencial e permanente nesta situação.
    Se, por um lado, a queda da inflação já permite a diminuição das taxas de juros e execução de políticas de crédito que incentivem o investimento de longo prazo, aliviando o sufoco financeiro pelo qual as empresas estão passando; por outro lado, embora o nível de atividade tenha reduzido, o dinheiro não desapareceu e, ao que parece, começa a mudar de mãos.
    É importante observar o que diz Stephen Kanitz, coordenador da publicação Maiores e Melhores da revista Exame:
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    Daqui para frente, as empresas terão que ser mais ágeis, sem gorduras desnecessárias, com o mínimo de desperdícios e o máximo de produtividade por unidade de trabalho realizado.

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