O conceito de melhoria contínua é, talvez, o mais desafiador e original da teoria da qualidade.
Melhorar sempre, não importa de que estágio se comece o trabalho de aperfeiçoamento, é a base da revolução japonesa da qualidade. Quando eles começaram com isso, estavam aniquilados pela derrota militar e pela devastação atômica.
Ao contrário da maioria das impropriedades que a má observação da experiência japonesa tem receitado para as empresas brasileiras, o princípio da melhoria contínua é de grande importância, nesse momento peculiar da nossa história.
Essa história do capitão exigente funciona como uma espécie de metáfora da realidade econômica e empresarial do país.
Já são “péssimos” os resultados dos esforços de estabilização da economia. Já são “péssimos” os resultados dos processos de aperfeiçoamento da gestão das empresas face à abertura econômica e à ampliação da concorrência em todos os níveis. Mas, não são nem péssimos ainda os resultados dos esforços para equacionar a dívida social e para reduzir o Custo Brasil, por exemplo.
A melhoria contínua é um imperativo econômico e empresarial fundamental para atingirmos um estágio de desenvolvimento satisfatório.
Potencial e talento temos de sobra.
Falta, ainda, mais perseverança para consolidar os esforços iniciados. Se já estamos “péssimos”, há muito o que fazer para melhorar a nossa classificação.