Gerenciando pelos resultados

“Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes apenas o que quer que elas façam e ficará surpreso com sua engenhosidade.”

General George S. Patton, famoso militar americano na 2º Guerra, citado por David Osborne e Ted Gaebler no Livro “Reinventando o Governo”, Editora Comunicação, Brasília

    É impressionantemente comum na nossa cultura e, em particular, no meio empresarial a prática de se solicitarem coisas às pessoas dizendo como elas devem fazer.

    Uma explicação para isso talvez seja a de que a maioria dos gerentes e diretores de nossas empresas começaram sua vida profissional fazendo, eles próprios, as coisas que depois solicitam de outros. Daí, acharem que sabem a melhor maneira de como executá-las.

    O surpreendente é que, apesar das explicações, não raro bastante detalhadas, uma quantidade muito grande de coisas continua sendo mal feita. Dando até, às vezes, a impressão de ser de propósito. Talvez seja porque as pessoas se preocupam mais em não errarem nos meios do que em acertarem nos fins. Sem falar nas motivações inconscientes de “provar” que quem “manda” não sabe direito o que está dizendo…

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    Já faz algum tempo em que, no meio da administração de empresas, era usual fazer-se a distinção entre eficiência e eficácia. Ser eficiente, dizia-se, era fazer certo as coisas. Ser eficaz era fazer as coisas certas.

    Talvez a questão possa ser colocada nestes termos: em se tratando de pessoas normais, desde que bem estabelecidos os limites dos custos, é muito mais produtivo encomendar as coisas certas e deixar que elas pratiquem o seu modo próprio de como fazê-las certo.

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