Pessoa certa no lugar certo

Embora a expressão seja um lugar comum, uma das coisas mais difíceis da gestão contemporânea é fazer com que a pessoa certa ocupe o lugar certo nas equipes de trabalho e nas organizações. O que vemos com muita freqüência é, justamente, o oposto: ou a pessoa errada no lugar certo ou a pessoa certa no lugar errado.

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A volta do crescimento

A divulgação recente de dois indicadores conjunturais não parece deixar dúvidas: a economia brasileira está no meio de um ciclo de crescimento. No primeiro semestre de 2000 a indústria operou o mais alto nível de produção dos últimos 25 anos (com crescimento acumulado em 12 meses, segundo o IBGE, de 4,2%). Nesse mesmo período do ano, o crescimento total do PIB foi de 3,84%, a terceira maior alta da década. Outra peculiaridade: o crescimento trimestral do PIB foi o sexto consecutivo desde janeiro de 99, mês da desvalorização cambial.

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Pensar global ou local?

No ano passado a marca Coca-Cola, a mais valiosa do mundo, estava estimada em US$ 83,8 bilhões. Este ano, segundo pesquisa da Interbrand divulgada em julho, sofreu uma desvalorização de 13%, passando a valer US$ 72,5 bilhões. Com esse decréscimo, apesar de continuar em primeiro lugar, a Coca-Cola encosta na marca Microsoft, estimada em US$ 70,2 bilhões (um acréscimo de quase 25% em relação à estimativa anterior, apesar do processo que sofre nos EUA por práticas monopolistas).

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Um presidente fragilizado

Num país de tradição patriarcal como o Brasil, a figura do presidente da República tem uma importância por certo muito maior do que em outras nações com tradição democrática mais consolidada. O regime presidencialista (onde o presidente acumula as responsabilidades de chefe de estado e chefe de governo) reforça ainda mais esse aspecto. Uma pequena provocação: quem sabe o nome do presidente da Itália? Ou da Alemanha? Ou de Israel? Não é por acaso que quando comparamos uma fotografia dos presidentes brasileiros no início com outra no final do mandato vemos como foi severa a ação do tempo: fisionomia abatida, cabelos muito mais brancos, rugas bem mais profundas... Não deve ser fácil acumular tanta responsabilidade (e tantas expectativas), por mais preparado ou estimulado que esteja o ocupante do exigente cargo. Com um agravante: presidente no Brasil não consegue tirar férias, no máximo imprensa uns feriados numa praia cheia de fotógrafos...

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