A vida é analógica

Em 1995, Nicholas Negroponte, fundador e diretor do Media Lab no lendário Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, EUA, publicou um livro fundamental para todas as pessoas que pretendem compreender a nova realidade provocada pela explosão da Internet: "Vida Digital" (Companhia das Letras). Nele, defende a tese de que o que está na base da revolução digital é a transformação dos "átomos" em "bits". Se, simplificando o conceito para facilitar o argumento, o átomo pode ser considerado a menor unidade da matéria, o bit pode ser considerado a menor unidade da informação digital. Por meio de bits, a informação pode viajar à velocidade da luz e é isso, aliado à tecnologia da telecomunicação, em última análise, que torna possível a existência da Internet.

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Mais um ano no ar

No dia 11.03.2000 o Conjuntura & Tendências completou mais um período de vida e entrou no seu sétimo ano de publicação ininterrupta. Com uma novidade para anunciar: a partir do número 260, sob o patrocínio e a responsabilidade técnica da ABA - Associação Brasil-América (www.abaweb.org), o C&T ganhou uma versão semanal em inglês que vai ao ar toda sexta-feira.

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Explosão de Criatividade

Todos os anos verifica-se a mesma coisa: nos dias de carnaval ocorre em todo o país uma verdadeira explosão de criatividade, observável nas fantasias, nas brincadeiras, nos enredos, nas músicas. Basta dar uma volta pela rua ou olhar a televisão para não ter dúvidas. Uma questão intrigante: por que essa criatividade não se expressa de forma similar no trabalho? Por que as mesmas pessoas que durante esses dias de "liberdade" esbanjam criatividade, no dia-a-dia do trabalho são tão menos inventivas, para dizer o mínimo?

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Não se aprende no colégio

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Nem samba, nem gerenciamento. Rigorosamente falando, não se pode aprender a gerenciar no colégio porque, por melhor que sejam os professores e os métodos de ensino, só se aprende a gerenciar na prática da gestão. É como nadar. A teoria por si só é de muito pouca valia se o sujeito está fora d'água.

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Terceirizando a rotina

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Todas as pesquisas sobre utilização do tempo do gerente indicam que a maior parte das suas horas de trabalho é dedicada ao gerenciamento da rotina. E, "o que há de mal nisso?", poder-se-ia perguntar. Afinal, a responsabilidade de um gerente não é fazer com que as coisas aconteçam? A grande maioria das coisas, no dia a dia de trabalho, não é rotina? Embora a resposta evidente seja sim, uma análise mais detida vai indicar que restringir a maior parte da atuação do gerente à rotina é um desperdício considerável daquele que é, nunca será demais repetir, o recurso mais escasso do executivo: seu tempo.

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Tolerância máxima

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Os chamados erros de aprendizagem, aqueles erros que são cometidos no intuito de acertar ou de aperfeiçoar ou de inovar devem ser tratados pelas pessoas que têm responsabilidade gerencial e, portanto, função pedagógica na organização, com tolerância máxima. É muito importante não esquecer que só há avanço se houver tentativa e é impossível haver tentativa sem erro. Não raro, o próprio erro aponta o caminho da inovação. Segundo a teoria de Darwin, é a mutação (o erro) que promove a evolução das espécies.

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Qualidade vira commodity

Ninguém aceita mais pagar por algo que não tenha qualidade. Portanto, qualidade passou a fazer parte integrante do produto ou serviço que se vende e, com isso, perde progressivamente importância na diferenciação para os do concorrente. Neste sentido, pode-se dizer, ampliando um pouco o conceito, que a qualidade virou um commodity da gestão.

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Empobrecidos em dólar

Um ano depois da flutuação do dólar em janeiro/99, a desvalorização cambial que se seguiu mostra o resultado acumulado de seus efeitos sobre a economia. O PIB (a soma das riquezas produzidas) do Brasil, calculado em dólar, sofreu uma redução drástica de 28,48%. Passou de US$ 776 bilhões em 98 para US$ 555 bilhões em 99.

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Rebuliço na internet

O mês de janeiro mal se iniciara e, como se o terceiro milênio estivesse mesmo começando agora e não apenas em 01.01.2001, o mundo da Internet produziu um conjunto de notícias surpreendentes. Pela ordem: (1) o Ministério da Justiça norte-americano conclui preliminarmente (a decisão final da Justiça deve-se dar em fevereiro) que a Microsoft deve desmembrar-se em três companhias diferentes, uma empresa de sistemas operacionais, outra de programas compatíveis e outra de negócios na Internet; (2) a IBM anuncia que passa a usar o LINUX (sistema operacional com código aberto, distribuído gratuitamente pela Internet) em seus PCs; (3) segunda-feira 10.01, a America On-line (AOL), maior provedor de Internet do mundo, anuncia a fusão (a maior da história, embora ainda sujeita à aprovação dos órgãos de controle antimonopólio dos EUA) com a Time Warner, maior conglomerado de entretenimento e comunicações do mundo, criando um negócio estimado em US$ 350 bilhões; (4) no Brasil, na mesma segunda-feira, é lançado o acesso gratuito ilimitado à Internet com o início da operação dos provedores iG e BRfree; (5) Bill Gates, depois de 25 anos no comando, anuncia, na quinta dia 13.01, que está deixando o cargo de CEO (Chief Executive Office) da Microsoft para dedicar-se integralmente à função de "chief software architect", responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, sobretudo os relacionados com a Internet.

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