A natureza incomum da crisee a responsabilidade dos presidentes
A exemplo do que já acontecera no final da campanha presidencial de 1998, a passagem de um mandato para o outro se fará em meio a uma turbulência econômica significativa.
A exemplo do que já acontecera no final da campanha presidencial de 1998, a passagem de um mandato para o outro se fará em meio a uma turbulência econômica significativa.
Nesta edição, nós que fazemos o Gestão Hoje, temos duas marcas a comemorar: o número 400 do informativo e os 12 anos de atuação da TGI no mercado nordestino de consultoria empresarial. E gostaríamos de fazer isso pedindo licença para homenagear os leitores do GH e os clientes e amigos da TGI com uma breve retrospectiva e uma mensagem de esperança no futuro.
Terminado o primeiro turno, a democracia brasileira dá um show de vitalidade e um exemplo tecnológico para o mundo: a maior eleição informatizada do planeta, com o fim da apuração total dos votos menos de 24 horas após o encerramento oficial da votação.
Esta semana promete, tanto do ponto de vista político quanto econômico, ser a mais tensa e movimentada dos últimos tempos. É a última da corrida eleitoral para o primeiro turno e se dá em meio a uma forte turbulência econômica que já deixou, na semana passada, surpreendentemente, o real mais desvalorizado que o peso argentino.
Ao contrário da relativa calma que aparentava no início da semana passada, o ambiente econômico voltou a tornar-se turbulento com a subida da cotação do dólar para patamares próximos ao máximo já alcançado na era do real.
No momento em que a disputa pela Presidência da República corre solta para a decisão do primeiro turno em 06.10.2002, a crise econômica arrefece e a turbulência diminui, pelo menos por enquanto. Não chega a ser um consolo, mas houve uma melhora do quadro como destaca Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central.
No meio da reta final da corrida pelo primeiro turno fica difícil visualizar mas a qualidade do processo político está num nível bastante razoável, apesar da inevitável tensão pela disputa do segundo lugar.
Enquanto a crise econômica dá um "refresco" e se abranda um pouco, vale a pena aproveitar a trégua para discutir um tema muito comum nas organizações, sobretudo em épocas de instabilidade: o famoso problema da "motivação".
Enquanto a nova crise corre solta, as empresas sofrem seus efeitos diretos. Isso acontece, imediatamente, pela acumulação de dois fatores críticos: encarecimento do crédito e queda nas vendas.
24 horas. Foi o tempo que durou o alívio provocado pelo acordo com o FMI. Na semana passada o dólar retomou sua escalada, deixando perplexos os analistas que, dias antes, haviam saudado, alguns com surpreendente euforia, o acerto com o Fundo.