Muitos gestores têm dificuldade de falar em nome da organização quando é preciso defender uma ideia que vai de encontro ao que pensam. Assim, costumam se isentar, com o discurso “Não sou eu que quero, mas a empresa”, eximindo-se da função de representá-la.
Na verdade, a afinidade do gestor com as estratégias da empresa facilita o exercício da representação. Diferentemente do que se pensa, o vínculo de confiança entre gestor e empresa faz com que ele fique em alta junto à sua equipe.
Por outro lado, também faz parte de sua missão “segurar a onda” entre sua equipe e a empresa, atuando como um facilitador, capaz de tanto defender seu grupo quanto manter o cumprimento de normas, decisões e valores organizacionais.
Para colhermos as rosas, temos que saber lidar com os espinhos. Portanto, se o líder como representante das duas partes (empresa e trabalhador), é quem recebe as honrarias, nas comunicações das decisões da empresa que beneficiam os funcionários, também tem de pagar o preço, acatando e comunicando as decisões menos agradáveis.