“Planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes“.
Peter Drucker
O Parece não haver mais duvidas sobre a eficácia do planejamento estratégico no processo de pensar e construir o futuro desejado para as empresas e organizações e, ate, para as pessoas. Quem planeja sua estratégia tem mais chances de aproveitar as oportunidades do mercado, evitar ser surpreendido pelas mudanças e superar os desafios que surgem pelo caminho, o que resulta em um incontestável ganho de competitividade.
Muitas empresas já incorporaram essa ferramenta as suas praticas de gestão, habituando-se a parar para pensar, pelo menos uma vez por ano, nas forcas e fraquezas, oportunidades e ameaças, definição das prioridades, programação das ações e outras etapas que fazem parte de um processo de planejamento estratégico
simplificado ou não.
E importante, porem, não pensar apenas no curto prazo. No Brasil, talvez por herança de períodos de incertezas e instabilidade econômica, só mais recentemente empresas, organizações e o próprio Poder Publico parecem estar recuperando o necessário habito de pensar o futuro em uma escala de tempo mais ampla. Não só planejando a estratégia mais imediata, de um a cinco anos, mas também pesando o futuro em um horizonte de longo prazo, acima de dez ou quinze anos, por exemplo.
As duas formas de planejamento são absolutamente necessárias para empresas e organizações de todos os tipos e tamanhos. Recorrendo a uma metáfora já utilizada aqui nesta Ultima Pagina, a empresa pode ser comparada a um automóvel seguindo viagem, à noite, por uma estrada. E preciso usar o farol baixo para se livrar dos buracos próximos e o farol alto para ver a vaca que decidiu cruzar o caminho mais na frente ― e evitar uma tragédia. Um bom motorista deve saber usar os dois simultaneamente.
Há bons exemplos vindos de vários lados. Este mês esta sendo lançado o livro Pernambuco Desafiado, com os resultados da 11a edição da Pesquisa Empresas & Empresários, realizada pela TGI e pelo INTG em parceria com a Ceplan e a Multivisão, reunindo estudos prospectivos e os cenários mais prováveis para o Estado, os segmentos econômicos e as empresas pernambucanas para os próximos vinte anos. A Prefeitura do Recife lançou o projeto Recife 500 Anos para construir um planejamento de longo prazo para 2037, quando a cidade completara cinco séculos de historia. O Governo de Pernambuco também esta envolvido com o projeto Pernambuco 2035, um plano estratégico de desenvolvimento de longo prazo que prepare o Estado para os desafios das próximas duas décadas.
O exemplo pode e deve ser adotado por qualquer organização. Ao iluminar uma área maior da estrada, o farol alto permite que a empresa ande com maior velocidade e segurança, ampliando sua capacidade de chegar no futuro entre os primeiros.
O Gestão Mais é uma coluna da TGI na revista Algomais. Leia a publicação completa aqui: www.revistaalgomais.com.br.