Momentos de crise sempre existiram e sempre vão continuar a existir. Eles fazem parte da ordem capitalista. São como as tempestades que entrecortam épocas de bom tempo. É nesses períodos que empresas desaparecem, porque não conseguem se adaptar; outras que conseguem enfrentar a crise permanecem até mais fortes; e muitas surgem com inovações que criam novos paradigmas de mercado. O ano começou com perspectivas não muito boas para a economia do Brasil e do mundo e, agora que final de 2014 se aproxima, a previsão terminou se concretizando. E 2015 não deve ser muito diferente. Dessa forma, em tempos de restrições financeiras, fica a questão: o que fazer para evitar entrar nas estatísticas negativas?
1. Um dos primeiros pontos a serem observados pelos empresários, em um momento de menor dinamismo econômico, é o cuidado com o caixa. O caixa está para as empresas assim como o oxigênio está para os seres vivos: se faltar, é morte certa. Uma dica é analisar com frequência os balancetes para, além de ter mais controle sobre as finanças da empresa, saber onde podem ser efetuadas reduções de gastos quando necessário.
2. Outro ponto de atenção, principalmente nesses momentos nebulosos, é a gestão da inadimplência, ou seja, buscar os devedores e propor formas de negociação dos débitos. Além disso, é muito importante também procurar a negociação antecipada com credores, se não houver chance de realização de pagamentos dentro dos prazos acordados.
3. Por fim, vale a máxima do investimento continuo nas ferramentas de gestão e controle. Além de buscar sempre entender e pensar o negócio, assim como as perspectivas do mercado e áreas de atuação. Com este pensamento estratégico o empresário/executivo pode antecipar os cenários mais problemáticos e possíveis oportunidades para crescimento.
Por fim, é muito salutar entender que momentos de crise, além de serem a prova que revela quem estava de olho no futuro e quem dirige a empresa olhando apenas para o cenário atual, são também boas oportunidades para fazer mudanças e ajustes que épocas de vacas gordas não facilitam. Então, em um ano que deve terminar com muitas empresas na defesa e sem arriscar em investimentos e ações mirabolantes, a ordem deve ser permanecer na cautela e cuidar bem de cada real a ser gasto até sentir segurança de que a crise, como a tempestade que entrecorta épocas de bom tempo, passou ou ao menos está começando a passar.
O Gestão Mais é uma coluna da TGI na revista Algomais. Leia a publicação completa aqui: www.revistaalgomais.com.br.
De fato, esses comportamentos gerenciais/empresariais são importantes, não só em tempos de crise, mas sempre. É como um processo contínuo de ‘condicionamento físico’ da empresa para ser usado, incluisve r ser ‘demandada’ num situação de maior tensão.
De fato, esses comportamentos gerenciais/empresariais são importantes, não só em tempos de crise, mas sempre. Vejo como um processo contínuo de ‘condicionamento físico’ da empresa para ser usado, inclusive, num situação de maior tensão (crise).