O consultor e sócio da TGI, Francisco Cunha, guiou, em novembro, mais uma edição da Caminhada Domingueira Olhe Pelo Recife, desta vez com o tema “Bairro de São José – História e Perspectivas”. Mais de 100 pessoas participaram do passeio, que percorreu cerca de 4 km.
A caminhada teve início na Praça da República, situada no extremo norte da Ilha de Santo Antônio, no Recife, entre as margens do rio Capibaribe. O destino final foi o Cais do Imperador, de frente para a histórica Praça 17, onde Francisco Cunha finalizou o passeio embaixo das sombras de um oitizeiro.
“Com um céu limpo, sem nuvens, o grande desafio da caminhada foi o calor típico do verão recifense. Chamou a atenção, durante o percurso, a falta de arborização. Foram 12 ruas sem uma única árvore. Ou seja, quase nenhuma sombra. Merecem destaque algumas áreas sombreadas pelas quais passamos, como o pátio interno do Convento do Carmo, por exemplo”, conta Francisco.
O consultor, que também é arquiteto e urbanista de formação e defensor da mobilidade a pé, fez questão de terminar o passeio embaixo da árvore de oiti para reforçar a importância da sombra para viabilizar a prática da caminhada. “Ao final do percurso, por volta das 11h, o oitizeiro nos proporcionou uma sombra fenomenal”, diz. Considerando, no dia do passeio, a manhã de verão com céu limpo, Francisco Cunha estimou uma queda média de cinco graus na temperatura embaixo do oitizeiro.
“A moral da história é que, para a prática da mobilidade a pé nas cidades, é imprescindível que haja sombra. Especialmente no verão. As proteções habituais como chapéu e protetor solar continuam sendo necessárias, mas a sombra é indispensável para o pedestre, o que reforça a importância de preservarmos as árvores em meio ao vasto concreto da cidade”, finaliza.