Exigências do mercado vão além dos negócios e das questões familiares

No mundo dos negócios, as organizações de maneira geral têm sido bastante pressionadas não só para estabeleceram boas práticas de governança, mas também para desenvolverem iniciativas nas esferas ambiental e social. Mas será que as empresas familiares também têm sofrido essa pressão?
Sim, e as empresas familiares de maior porte já sabem bem o que é isso. Elas precisam dar resultados, mas esses números precisam estar associados a práticas que demonstrem cuidados com o meio ambiente e com questões sociais, principalmente aquelas que impactam o seu entorno. É um caminho sem volta e que precisa ser seguido por todas as organizações, independente das suas formações.
Sabemos que algumas empresas já estão trabalhando para reduzir ou compensar a emissão de carbono, por exemplo. Outras estão investindo em instalações físicas que otimizem o uso de alguns recursos naturais, como a água. Na linha do social, o trabalho junto às comunidades tem sido forte, com ações que vão desde cuidar da saúde até iniciativas que aumentem o potencial de empregabilidade das pessoas.
Mas é claro que tudo isso tem um preço considerável. Os pequenos e médios negócios, se quiserem ser grandes ou atender empresas de porte expressivo, vão sim precisar ver o investimento no meio ambiente e no social como estratégico para crescerem no futuro. Não é uma obrigação legal, mas é uma exigência para se mantenham competitivos dentro de um mercado cada vez mais exigente.
Na realidade, é preciso enxergar essa “pressão” mais como uma oportunidade do que como um problema. Afinal, sabemos que a estabilidade financeira das empresas familiares e sua importância econômica acaba gerando uma certa acomodação que pode colocar em risco o negócio. Nesse sentido, essa nova exigência se torna um estímulo a mais para que as organizações de formação familiar façam hoje o que é necessário para serem sustentáveis no longo prazo e darem continuidade ao seu legado.

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