As regras de ouro da sucessão

Pesquisa realizada pela TGI com mais de 100 empresas familiares pernambucanas apontou que, entre os maiores desafios encontramos diante de um processo de sucessão, despontavam na frente a escolha e a formação de sucessores, o exercício do “desapego” ao poder e a definição do momento correto da passagem do bastão. Mas esses são apenas alguns dos desafios e tabus que o tema ainda desperta, o que faz com que muitas empresas familiares não olhem com o devido cuidado para a questão.
Já falamos bastante sobre a importância das empresas familiares trabalharem em um plano de sucessão e das consequências que a falta dele pode trazer para o negócio, até colocando em risco o futuro da organização e o patrimônio construído. Mas o que significa, na prática, ter um bom plano de sucessão? E como ele deve ser estruturado?
Sem dúvidas, a condição sine qua non para o êxito de um plano de sucessão é que ele seja desenvolvido considerando a lógica do negócio e da família. Não pode existir o famoso “copia e cola”, afinal, cada empresa e cada família empresária é única. Então, um projeto genérico certamente estará fadado ao fracasso. Além disso, existem outras regras de ouro que vão ajudar na construção de um processo sucessório assertivo.
Primeiramente, um bom plano é aquele que propicia o conhecimento do negócio e do mercado e que dê clareza aos papeis e às responsabilidades do sucessores com o negócio e com a família. Ele também deve promover o conhecimento e as boas práticas de gestão empresarial e estimular o desenvolvimento profissional contínuo.
É preciso, ainda, ser um plano que estimule a criatividade, a inovação, o crescimento e a diversificação do negócio e que promova a interação dos sucessores com os demais familiares. Por fim, mas não menos importante, é essencial que o plano de sucessão reforce o interesse da família pelo empresa e o desejo de dar continuidade ao sonho do fundador e ao legado construído.

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