A macroeconomianão justifica a histeria

Fica difícil falar de outro assunto. Na sexta-feira 21.06.2002, o dólar alcançou o seu maior preço desde o lançamento do real (R$ 2,84) e o risco-país do Brasil, medido por instituições internacionais, atingiu a inacreditável marca de 1.706 pontos (superando a Nigéria e perdendo apenas para a Argentina a condição de mais arriscada opção de investimento do mundo).

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Na semana passada, apesar da equipe econômica ter tomado a necessária iniciativa e adotado várias medidas para enfrentar a crise em curso, a volatilidade do mercado financeiro ainda permaneceu alta.

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O que podemos aprender coma persistente crise da Argentina?

A Argentina é um dos cinco fatores críticos de sucesso para a economia brasileira em 2002 (ver a respeito o Gestão Hoje 355). Os outros quatro são: a Crise Energética, a Guerra ao Terrorismo, a Economia Mundial e as Eleições. Dependendo de como evoluírem, seus impactos terão maior ou menor força sobre o desenvolvimento da economia do país, cujo desempenho previsto é, visto da perspectiva atual, melhor do que o do ano que passou.

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Para além das turbulências,2002 deve ser melhor que 2001

2001, "o ano em que vivemos em perigo", mesmo já perto do final, ainda é capaz de surpreender: explode a tensão social na Argentina e a revolta popular força a renúncia do ministro Cavallo e do presidente De la Rúa. Uma constatação óbvia: a corda foi esticada além da conta e partiu-se. O custo de não desvalorizar o peso, fixo ao dólar há mais de 10 anos, ficou alto demais.

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