Os efeitos psicológicos dacrise e as perspectivas de reversão

O ano de 2001 começou como o mais promissor da era do real. A síntese que se convencionou fazer para as previsões para o ano no final de 2000 foi a de que, pela primeira vez em 50 anos, o PIB cresceria mais que a inflação (5% contra 4%).

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Aumentar as exportações para escapar do pior cenário

Em recente palestra no Seminário de Tropicologia, promoção conjunta das Fundações Joaquim Nabuco e Gilberto Freyre, no Recife, o sociólogo Hélio Jaguaribe, um dos mais conceituados pensadores atuais sobre os problemas (e soluções) brasileiros, expôs as condições que, no seu entender, são essenciais para que o país possa, dentro de um espaço de 20 anos, atingir níveis de desenvolvimento econômico semelhantes aos da Itália e desenvolvimento social semelhantes ao da Espanha, dois países latinos de referência.

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2001: o ano em que vivemos em perigo

2001 começou a existir muitos anos antes, precisamente em 1968, quando foi lançado o filme 2001: Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick. Depois dos acontecimentos recentes, vale a pena pedir mais vez ajuda à industria cinematográfica para caracterizar o nosso estado atual. Trata-se do empréstimo do título do excelente filme O Ano em que Vivemos em Perigo de 1982, direção de Peter Weir, com Mel Gibson e Sigourney Weaver.

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Espírito de aventura versus trabalho sistemático

No embalo da passagem do dia consagrado à comemoração da Independência do Brasil, vale uma reflexão sobre uma questão histórica intrigante: por que os Estados Unidos da América, mesmo tendo sua formação iniciada com quase um século de atraso em relação ao Brasil, é tão mais economicamente desenvolvido que nós?

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Governo prepara plano Be tenta novo acordo com FMI

Na quarta-feira 18.07.2001 o Banco Central efetivou o quinto aumento consecutivo da taxa básica de juros elevando a Selic de 18,25% para 19% ao ano. O aumento foi considerado moderado pelo mercado que esperava uma investida maior do BC na forma de um choque de juros para fazer face aos efeitos do contágio provocado pela prolongada agonia da economia argentina.

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A magnitude da economia informal

Atingida pelo petardo do racionamento de energia, a economia brasileira vai, no segundo semestre, sobretudo no terceiro trimestre, sentir os efeitos perversos da desaceleração. A conta é simples: se o crescimento verificado no primeiro semestre foi ao redor de 4%, para que a economia cresça, no total do ano 2001, em torno de 2,5%, como prevêem os economistas menos pessimistas, o crescimento no segundo semestre será próximo de zero. E, se essa previsão se confirmar, o terceiro trimestre terá crescimento negativo.

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Resta tentar sairdessa um pouco melhor

Que o crescimento projetado para a economia brasileira no ano 2001 foi duramente afetado pela crise de energia elétrica, não resta a menor dúvida. O que não se sabe é o quanto. As estimativas, todas chutadas, vão de 1 a 3 pontos percentuais na variação do PIB, o que eqüivaleria a uma taxa entre 3% a 1% (bem diferente dos 4,5% estimados no final de 2000).

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