A simbiose da China com os EUAe a oportunidade perdida pelo Brasil

A economia mundial vive nos últimos quatro anos um dos seus melhores momentos em termos de crescimento desde a Segunda Guerra Mundial. Mais precisamente o melhor momento desde o choque do petróleo em meados da década de 1970. Desde 2003 que a economia mundial cresce a taxas superiores a 4% ao ano (4,1% em 2003; 5,3% em 2004; 4,8% em 2005; e cerca de 5,1% em 2006). Todavia, segundo previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), esse ritmo deve arrefecer a partir de 2007.

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Uma das características da sociedade contemporânea, já batizada de “sociedade da informação‿, é o excesso de informações disponibilizadas para consumo de quem quer se manter minimamente informado acerca do que está acontecendo no mundo e ao seu redor. Jack Trout e Steve Rivkin, no bom livro “O Novo Posicionamento — A Última Palavra sobre Estratégias de Negócios no Mundo‿ (Makron Books, 1996, São Paulo), fazem algumas referências ilustrativas a respeito:

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Apenas voluntarismo não bastapara garantir o crescimento sustentado

Depois de reeleito, o presidente Lula partiu logo em direção ao objetivo correto: a retomada do crescimento econômico sustentado, coisa que o país não vê há 25 anos. Nesse período, o crescimento médio esteve em torno de 2,5% ao ano, muito longe, portanto, dos mais de 4% ao ano de que o país precisa só para incorporar o contingente de novos entrantes anuais no mercado de trabalho. O problema é que o presidente, apesar de ter estabelecido o objetivo certo, não tem conseguido definir o caminho adequado para alcançá-lo.

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Desorganização do tráfego aéreo émais uma conseqüência da falta de crescimento

Depois do acidente envolvendo o avião da Gol e o jato executivo Legacy, em que morreram os 154 ocupantes do avião de carreira, foi exposta uma realidade sobre o controle do transporte aéreo no país que era do desconhecimento de todos, sobretudo daqueles que o utilizam com regularidade. A respeito do assunto e relacionando-o com a situação do setor público no Brasil, o jurista e professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, Fábio Konder Comparato escreveu um artigo exemplar que merece citação.

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Vitória dos democratas iniciafim da impressionante era Bush

Depois de fazer imperar por cinco anos seguidos uma forma de pensar e agir que ficou conhecida como "Doutrina Bush", o presidente George W. Bush amargou uma grande derrota nas eleições legislativas da semana passada (o partido Democrata, cujo símbolo é um burro, passou de 203 para 229 cadeiras na Câmara dos Deputados e o partido Republicano, cujo símbolo é um elefante, passou de 232 para 196).

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Crescimento econômico é o desafiodo segundo mandato do presidente Lula

O grande desafio do presidente Lula no segundo mandato será, sem sombra de dúvidas, fazer a economia crescer num ritmo sustentado capaz de incorporar a massa da população que entra, a cada ano, no mercado de trabalho e, mais do que isso, gerar um excedente de oferta para incorporar uma boa parcela dos atuais desempregados. Para isso, algumas mudanças terão que ser feitas em relação ao que foi posto em prática no primeiro mandato.

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Confirmando a lógica eleitoral no Brasil, depois da introdução do instituto da reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva foi aprovado no “plebiscito de meio de mandatoâ€?, com a ajuda da economia e da queda da miséria (ver a propósito GH/605 e GH/606). O acidente de percurso que levou ao segundo turno deveu-se mais ao descuido da situação do que à competência da oposição (ver a propósito GH/607).

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Tanto as privatizações quantoo Bolsa-Família são bons para o país

Diz a sabedoria popular que em se tratando de futebol, religião ou política, nenhuma discussão termina bem. Até em mesa de restaurante, cujos freqüentadores diários prezam a tranqüilidade do convívio, existe a determinação (no restaurante Gula Gula, Rio de Janeiro, de acordo com o site www.gulagula.com.br):

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