Razões para acreditar

No dia dedicado ao trabalho, passadas as comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil mas ainda sob sua influência, vale uma reflexão: que razões podemos ter para acreditar no futuro do país onde vivemos e trabalhamos, apesar do seu passado de tropeços? Dito de um modo mais direto: dá para acreditar que temos um futuro viável? Uma precaução, de partida: a visão das dificuldades do passado não nos deve cegar para as potencialidades do futuro. Sobretudo, quando elas estão à vista, desde de que olhadas de uma perspectiva que ajude a buscar, hoje, rumos para esse futuro, com a determinação de não esperar mais "outros quinhentos.".. anos para ver no que dá.

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500 anos de tropeços

Praticamente todas as pessoas, quando perguntadas sobre que balanço fazem do Brasil no momento da celebração dos seus 500 anos, destacam o quanto falta para darmos certo como nação. Nos depoimentos televisivos, nas entrevistas, nos artigos, nos jornais e revistas ou, mesmo, na conversa descontraída, é visível o traço comum das opiniões: um quê de desencanto e, até, perplexidade. Como um país com tanto potencial, tantas coisas boas, pôde dar no que deu? Uma das nações mais injustas do mundo.

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Microsoft culpada

Segunda-feira, 03.04.2000, a Microsoft, empresa mais valorizada do mundo, foi considerada culpada, em primeira instância pela justiça norte-americana, de "manter poder de monopólio por meios anticompetitivos e tentar monopolizar o mercado de programas para navegação na Internet." A pena pelo delito cometido será definida dentro do prazo máximo de 60 dias.

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O direito ao lazer

Sociedade contraditória, a brasileira. Enquanto, por um lado, temos altos índices de desemprego e uma distribuição de renda catastrófica, por outro, travamos um debate acalorado em círculos influentes da mídia sobre a diminuição da carga de trabalho e o direito ao chamado ócio criativo.

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A vida é analógica

Em 1995, Nicholas Negroponte, fundador e diretor do Media Lab no lendário Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, EUA, publicou um livro fundamental para todas as pessoas que pretendem compreender a nova realidade provocada pela explosão da Internet: "Vida Digital" (Companhia das Letras). Nele, defende a tese de que o que está na base da revolução digital é a transformação dos "átomos" em "bits". Se, simplificando o conceito para facilitar o argumento, o átomo pode ser considerado a menor unidade da matéria, o bit pode ser considerado a menor unidade da informação digital. Por meio de bits, a informação pode viajar à velocidade da luz e é isso, aliado à tecnologia da telecomunicação, em última análise, que torna possível a existência da Internet.

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Mais um ano no ar

No dia 11.03.2000 o Conjuntura & Tendências completou mais um período de vida e entrou no seu sétimo ano de publicação ininterrupta. Com uma novidade para anunciar: a partir do número 260, sob o patrocínio e a responsabilidade técnica da ABA - Associação Brasil-América (www.abaweb.org), o C&T ganhou uma versão semanal em inglês que vai ao ar toda sexta-feira.

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Explosão de Criatividade

Todos os anos verifica-se a mesma coisa: nos dias de carnaval ocorre em todo o país uma verdadeira explosão de criatividade, observável nas fantasias, nas brincadeiras, nos enredos, nas músicas. Basta dar uma volta pela rua ou olhar a televisão para não ter dúvidas. Uma questão intrigante: por que essa criatividade não se expressa de forma similar no trabalho? Por que as mesmas pessoas que durante esses dias de "liberdade" esbanjam criatividade, no dia-a-dia do trabalho são tão menos inventivas, para dizer o mínimo?

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Não se aprende no colégio

Nem samba, nem gerenciamento. Rigorosamente falando, não se pode aprender a gerenciar no colégio porque, por melhor que sejam os professores e os métodos de ensino, só se aprende a gerenciar na prática da gestão. É como nadar. A teoria por si só é de muito pouca valia se o sujeito está fora d'água.

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