Terceirizando a rotina

Todas as pesquisas sobre utilização do tempo do gerente indicam que a maior parte das suas horas de trabalho é dedicada ao gerenciamento da rotina. E, "o que há de mal nisso?", poder-se-ia perguntar. Afinal, a responsabilidade de um gerente não é fazer com que as coisas aconteçam? A grande maioria das coisas, no dia a dia de trabalho, não é rotina? Embora a resposta evidente seja sim, uma análise mais detida vai indicar que restringir a maior parte da atuação do gerente à rotina é um desperdício considerável daquele que é, nunca será demais repetir, o recurso mais escasso do executivo: seu tempo.

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Tolerância máxima

Os chamados erros de aprendizagem, aqueles erros que são cometidos no intuito de acertar ou de aperfeiçoar ou de inovar devem ser tratados pelas pessoas que têm responsabilidade gerencial e, portanto, função pedagógica na organização, com tolerância máxima. É muito importante não esquecer que só há avanço se houver tentativa e é impossível haver tentativa sem erro. Não raro, o próprio erro aponta o caminho da inovação. Segundo a teoria de Darwin, é a mutação (o erro) que promove a evolução das espécies.

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Qualidade vira commodity

Ninguém aceita mais pagar por algo que não tenha qualidade. Portanto, qualidade passou a fazer parte integrante do produto ou serviço que se vende e, com isso, perde progressivamente importância na diferenciação para os do concorrente. Neste sentido, pode-se dizer, ampliando um pouco o conceito, que a qualidade virou um commodity da gestão.

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Empobrecidos em dólar

Um ano depois da flutuação do dólar em janeiro/99, a desvalorização cambial que se seguiu mostra o resultado acumulado de seus efeitos sobre a economia. O PIB (a soma das riquezas produzidas) do Brasil, calculado em dólar, sofreu uma redução drástica de 28,48%. Passou de US$ 776 bilhões em 98 para US$ 555 bilhões em 99.

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Rebuliço na internet

O mês de janeiro mal se iniciara e, como se o terceiro milênio estivesse mesmo começando agora e não apenas em 01.01.2001, o mundo da Internet produziu um conjunto de notícias surpreendentes. Pela ordem: (1) o Ministério da Justiça norte-americano conclui preliminarmente (a decisão final da Justiça deve-se dar em fevereiro) que a Microsoft deve desmembrar-se em três companhias diferentes, uma empresa de sistemas operacionais, outra de programas compatíveis e outra de negócios na Internet; (2) a IBM anuncia que passa a usar o LINUX (sistema operacional com código aberto, distribuído gratuitamente pela Internet) em seus PCs; (3) segunda-feira 10.01, a America On-line (AOL), maior provedor de Internet do mundo, anuncia a fusão (a maior da história, embora ainda sujeita à aprovação dos órgãos de controle antimonopólio dos EUA) com a Time Warner, maior conglomerado de entretenimento e comunicações do mundo, criando um negócio estimado em US$ 350 bilhões; (4) no Brasil, na mesma segunda-feira, é lançado o acesso gratuito ilimitado à Internet com o início da operação dos provedores iG e BRfree; (5) Bill Gates, depois de 25 anos no comando, anuncia, na quinta dia 13.01, que está deixando o cargo de CEO (Chief Executive Office) da Microsoft para dedicar-se integralmente à função de "chief software architect", responsável pelo desenvolvimento de novos produtos, sobretudo os relacionados com a Internet.

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Novo milênio ou não?

Matematicamente o 3º milênio não começa no ano 2000. Nem o novo século, nem a nova década. Nada. 2000 é, apenas, o último ano da década de 90, do século 20 e do 2º milênio. Os novos milênio, século e década começam mesmo é no ano 2001. Por uma razão muito simples: a primeira década começou no ano 1 e foi até o ano 10, logo... não existe ano zero. Nada pode começar num ano terminado por zero, só terminar...

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2000 melhor do que 1999

Do ponto de vista macroeconômico, há uma espécie de entendimento compartilhado pelos analistas mais respeitados de que o próximo ano será melhor do que foi 99. Nesta mesma época, em 98, os cenários previstos para 99 eram bem mais inquietantes que os traçados hoje para 2000. No final do ano passado, a observação do ritmo de diminuição das reservas cambiais deixava no ar o pressentimento de que alguma coisa séria estava por acontecer. Em janeiro, os receios se concretizaram e assistimos temerosos a desvalorização do real, seguida das mais sombrias previsões sobre o comportamento da economia.

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