Um governo em crise permanente

Já no meio do seu quinto mês de mandato, o segundo governo FHC ainda não disse a que veio e mergulha em mais uma crise. Primeiro, a declaração de moratória do governador Itamar Franco, jogando gasolina na foqueira da desconfiança, depois a desvalorização atabalhoada da moeda e os mais negros cenários para a economia em 99. Quando começa a retomar a iniciativa política, a colher os frutos da renegociação do acordo com o FMI e da melhoria dos cenários econômicos, com a não confirmação das previsões catastróficas, desaba-lhe sobre a cabeça a CPI dos Bancos.

Continue lendoUm governo em crise permanente

O futuro da empresa familiar

"O grande desafio com que se deparam os fundadores é assegurar a continuidade de sua obra por meio de uma gradativa separação entre capital e gestão. E isso deverá ser feito pelos seus herdeiros." Renato Bernhoeft, no capítulo "Desafios e Oportunidades das Sociedades Familiares", do livro "Empresas Familiares Brasileiras Perfil e Perspectivas", coordenação de Ives Gandra da Silva Martins, Paulo Lucena de Menezes e Renato Bernhoeft, Negócio Editora, 1999, São Paulo

Continue lendoO futuro da empresa familiar

A força da empresa familiar

A questão que se coloca diante de números tão eloqüentes quanto esses, mesmo quando relativos à economia norte-americana (a pátria das grandes corporações), é: por que o assunto é tão desconsiderado pela tradicional e predominante abordagem "oficial" da chamada administração de empresas, mesmo nos EUA? Pior: por que quando chega a ser tratada é com um tom de menosprezo, como se, para uma empresa, ser familiar fosse atestado de incompetência ou necessariamente falta de profissionalismo?

Continue lendoA força da empresa familiar

O gerente aperreado

"O gerente está afogado em obrigações e, no entanto, não lhe é fácil delegar tarefas. O conseqüente excesso de trabalho o obriga a fazer muitas coisas rapidamente. Sua ação se caracteriza pela brevidade, fragmentação e comunicação oral."

Continue lendoO gerente aperreado

A estabilização estressada

Após o fechamento dos termos do novo acordo do Brasil com o FMI (ainda a ser referendado pelo conselho do Fundo), depois que a desvalorização do real tornou obsoleto o acerto anterior, ficaram mais evidentes os contornos do cenário com o qual o governo vem trabalhando para tirar o país do buraco macroeconômico em que foi jogado pela teimosia em esticar, muito além da conta, uma política econômica que deveria ter sido temporária.

Continue lendoA estabilização estressada