Procura-se um estadista

Concluída a apuração das urnas, confirma-se o que as pesquisas vinham sinalizando há tempos: reeleição no primeiro turno do Presidente Fernando Henrique Cardoso. A análise deste quadro favorece o entendimento de que, junto com o voto reeleitoral, foi depositada nas urnas a esperança de que o Presidente finalize a obra que deixou inconclusa no primeiro mandato: consolidar a estabilização da economia e colocar o país no caminho irreversível do desenvolvimento econômico e social.

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Para além do imponderável

Aconteceu o que mais se temia desde a crise dos tigres asiáticos em outubro de 1997: o Brasil transformou-se na "bola da vez" do instável mercado financeiro internacional. Desde a quebra da Rússia em agosto, até o fechamento do mercado na semana passada, o país sofreu uma perda de reservas cambiais da ordem US$ 22 bilhões (o equivalente ao arrecadado com a privatização do Sistema Telebrás), reduzindo o estoque para US$ 52 bilhões, o mesmo piso mínimo atingindo no auge da crise asiática.

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A hora do guarda-chuva

A turbulência no já conturbado cenário financeiro internacional, agravada pela quebra da Rússia, longe de diminuir, tem redobrado seus efeitos com a forte oscilação das bolsas de valores, puxadas por Wall Street que, em dois dias consecutivos, teve sua 2ª pior queda da história (6,37% em 31.08.91) e uma das maiores altas num único dia (3,82% em 01.09.98), seguindo-se um movimento tendencial e generalizado de queda em todo mundo.

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Marketing e inovação

"...as duas funções empresariais básicas, as duas que produzem resultados, são marketing e inovação. O resto é custo, como ensina Peter Drucker. Se marketing tem a ver com o que você faz para que as pessoas comprem de você hoje, inovação é o que você tem de fazer hoje para que eles continuem comprando amanhã."

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Um leilão bem sucedido

O Governo Federal concluiu com êxito a maior e mais ousada privatização já ocorrida no país e uma das maiores da história mundial: vendeu em leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro sua participação de 19% no Sistema Telebrás por R$ 22 bilhões, com um ágio de 63,7% sobre o preço mínimo estabelecido. Esse valor somado aos recursos obtidos com as concessões da banda B (R$ 8 bilhões) e com a receita prevista pela venda (que deve acontecer em novembro) dos direitos de concorrência com as empresas privatizadas (para as chamadas "empresas-espelho"), estimada entre R$ 6 e 10 bilhões, o total deve chegar à casa dos R$ 40 bilhões (o dobro do PIB do Uruguai). O que fazer com tanto dinheiro? Investir em infra-estrutura? Investir no social? Não, pagar a dívida pública.

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