Lições da derrota na Copa: o que se deve evitar do "estilo" Dunga
Como a derrota tem o dom de iluminar os erros, a desclassificação do Brasil na Copa é uma boa oportunidade de refletir sobre o que deve ser evitado no dia…
Como a derrota tem o dom de iluminar os erros, a desclassificação do Brasil na Copa é uma boa oportunidade de refletir sobre o que deve ser evitado no dia…
Com o final da Copa do Mundo e a vitória da Itália, ficam mais evidentes algumas lições da derrota da seleção brasileira. A primeira delas é a de que, ao contrário do que esperava o país.
Ao enfrentar o primeiro adversário de peso na Copa, a seleção brasileira mostrou todo o despreparo que vinha insinuando contra os fracos adversários anteriores à França. Resultado: uma derrota que humilha e revolta a torcida pela apatia, desinteresse e, mesmo, desleixo dos jogadores em campo.
De todo o abundante noticiário da Copa do Mundo da Alemanha, o que muito chama atenção é a teimosia do técnico Parreira na escalação da Seleção Brasileira e na insistência naquilo que a crônica esportiva nacional batizou de "quadrado mágico". O excelente cartunista Chico Caruso, na primeira página de jornal O Globo da semana passada, expõe em charge os integrantes do famoso "quadrado", acorrentados uns aos outros, com o Ronaldinho Gaúcho perguntando ao técnico:
De todo o abundante noticiário da Copa do Mundo da Alemanha, o que muito chama atenção é a teimosia do técnico Parreira na escalação da Seleção Brasileira e na insistência naquilo que a crônica esportiva nacional batizou de "quadrado mágico". O excelente cartunista Chico Caruso, na primeira página de jornal O Globo da semana passada, expõe em charge os integrantes do famoso "quadrado", acorrentados uns aos outros, com o Ronaldinho Gaúcho perguntando ao técnico:
Enquanto a seleção brasileira vai vencendo jogos ainda sem convencer, o técnico Carlos Alberto Parreira desenvolve o seu esquema tático pobre de gols.
Na semana passada, dois assuntos dominaram o noticiário no país: (1) a invasão da Câmara dos Deputados pelo MLST; e (2) a abertura da Copa do Mundo na Alemanha. Não parece, mas é possível fazer um paralelo entre eles. Para começar, é fundamental destacar a importância do parlamento num regime democrático.
Há quatro anos, dia 13.07.1998, o Gestão Hoje dedicou o seu número 178 a comentar a decepcionante derrota da seleção brasileira para a equipe nacional da França na final da Copa do Mundo daquele ano. O informativo começava com a extraordinária frase de Nelson Rodrigues.
Em época de Copa do Mundo, o futebol volta a introduzir-se na vida nacional de uma forma onipresente. A ponto do país parar, mesmo de madrugada, para assistir os jogos da seleção, "a pátria em chuteiras" na feliz expressão do dramaturgo Nelson Rodrigues.
"O escrete é a pátria em calção e chuteiras. Ele representa os nossos defeitos e as nossas virtudes (...) cada gol do escrete é feito por todos nós."