Educação para a competitividade

Imagem 42-1.JPGMuito já se tem falado do Custo Brasil na competitividade das empresas nacionais, face à concorrência dos produtos importados e à inserção do país no novo quadro de globalização econômica.
A Confederação Nacional da Indústria – CNI, promoveu um exaustivo estudo sobre o tema que vem sendo debatido, desde maio último, em diversos fóruns.
São inúmeros os fatores apontados como causas do encarecimento e perda de competitividade dos produtos nacionais. Conjuntura & Tendências vai voltar a tratar deste tema nos próximos números, procurando deter-se em alguns desses fatores apontados. Entretanto, chama a atenção, logo de partida, uma evidência chocante: os gastos públicos com educação no Brasil, comparados com os de outros países.
A educação está na base de qualquer processo de desenvolvimento, seja nacional, seja empresarial. Não há mais nenhuma dúvida sobre isto no mundo contemporâneo.

Se, por um lado, esta prioridade tem que ser veementemente cobrada do poder público, por outro, é fundamental que as empresas estejam alertas para o que precisa ser feito em seus casos particulares.
A Freios Varga (2 mil empregados no Brasil, 300 na Argentina, US$ 300 milhões de faturamento em 1994, líder no segmento), investe US$ 260 per capita em educação dos seus empregados, desde cursos supletivos a subsídios para quem entra na faculdade. Dá 140 horas/ano de treinamento por empregado. Para Celso Varga, presidente do Conselho de Administração, a receita do sucesso empresarial é combinar educação com pensamento estratégico.
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