Imip realiza exposição de artes pela primeira vez no Museu do Estado

A XIV Exposição de Artes do Imip, mostra que reúne as artes visuais produzidas em Pernambuco, este ano é realizada pela primeira vez no Museu do Estado, nas Graças. Isso porque o Santander Cultural Recife, onde a exposição ocorria tradicionalmente, no Bairro do Recife, em frente à Praça do Marco Zero, está fechado para reformas e será reaberto apenas em março do ano que vem. Ainda assim, cabe a Carlos Trevi, responsável pelo espaço do Santander no Recife, a coordenação geral da exposição. A mostra, com entrada gratuita, pode ser conferida até o dia 19 deste mês.
Com curadoria do também artista plástico Pedro Frederico, a exposição engloba 120 trabalhos que foram selecionados de acordo com sua qualidade artística. “Não escolhemos por temática, mas com muito critério, pela qualidade das obras”, comenta Pedro Frederico. A renda arrecadada com a venda das obras será revertida em 50% para a Fundação Alice Figueira de Apoio ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) e a outra metade fica com os artistas. A mostra abriga desde mestres das artes visuais locais até artistas em começo ou meados de carreira, como Derlon Almeida, Bruno Daniel, Jeims Duarte, Carlos Mélo, Erickson Britto.
Outra novidade é a ampliação do espaço reservado à fotografia, dentro da proposta de abarcar diferentes suportes, como desenhos, pinturas, esculturas, objetos. Para essa edição, foram convidados 25 fotógrafos para expor suas imagens, entre eles Chico Ludermir, Fred Jordão e Xirumba.
Na categoria raridades ou obras de maior valor, estão desde gravuras do renomado paisagista Roberto Burle Marx, até telas e desenhos de Francisco Brennand, Reynaldo Fonseca, Gil Vicente e José Paulo. E ainda há os que estreiam na exposição, como o jornalista Edgard Homem, que comparece com uma aquarela; e a designer Gisela Abad, que criou um objeto através de uma porta antiga, trabalhada com chaves e outros símbolos. As peças custam a partir de R$ 300.