Embora não esteja mais no mesmo ritmo, o Brasil continua crescendo. Com a grande oferta de trabalho e mais dinheiro circulando, muitos têm comprado mais, enquanto outros estão cautelosos.
Com a oferta de crédito e o assédio do comércio, alguns consumidores têm gastado mais. E a tentação é ainda maior para aqueles que antes não tinham oportunidade de acessar alguns bens da vida moderna. O desafio para esses é não cair no endividamento. Outros consumidores, porém, preferem aproveitar o bom momento para poupar, pesquisar e barganhar mais antes de comprar.
Cabe a cada um escolher em que grupo se enquadra. Mas é bom lembrar: o excesso de hoje pode ser a escassez de amanhã.
Penso que a busca do equilíbrio é a chave para um crescimento sustentável que implicaria na volta dos níveis de confiança para o investimento. Esse equilíbrio passa:
a) pelo governo, viabilizando os investimentos estruturadores através de PPP, OS etc – recursos do tesouro não são mais suficientes para manter nossa economia, associando um choque de desburocratização e REDUÇÃO DO CUSTEIO DA MÁQUINA (impopular mais necessária);
b) pelas empresas percebendo disposição governamental para fazer acontecer o item acima, certamente melhora os níveis de cofiança para investir;
c) pelas pessoas reduzindo o impulso ao consumo e contribuindo para melhoria das taxas de poupança.
“medidas compensatórias é o pior dos mundos para quem quer buscar a sustentabilidade”.
É lamentável que há 2 anos para uma nova eleição presidencial, as ações já passam a ter um conteúdo político de curto prazo.
sds.,
amando guerra