Empresas em crescimento:a organização a reboque do mercado
As empresas, de um modo geral, têm um ciclo de vida que pode ser dividido, grosso modo, em três tempos, conforme concepção original de Henry Mintzberg, citado por Thomaz Wood Jr:
As empresas, de um modo geral, têm um ciclo de vida que pode ser dividido, grosso modo, em três tempos, conforme concepção original de Henry Mintzberg, citado por Thomaz Wood Jr:
O clima de otimismo exagerado com os rumos da economia que parte da mídia nacional, incentivada por fontes oficiais, dentre as quais o próprio presidente da República, transmitia desde o final do ano passado, sofreu um abalo importante nos últimos dias.
Um dos pressupostos básicos de nossa época sem tempo a perder é o da unicidade da informação. Nada de redundâncias. As mensagens devem ser diretas, sem dubiedade. A propaganda, um dos ícones da nossa era, é implacável na adoção desse princípio.
A frase de Peter Drucker nos remete para a finalidade do planejamento e do seu suporte que é a construção de cenários (conforme exposto nos dois números anteriores, 465 e 466). Ou seja, focaliza a ação concreta de fazer com que as coisas sonhadas e projetadas no presente aconteçam no futuro.
Conforme antecipado no número anterior, são descritos a seguir três cenários para o Brasil em 2004, a partir da evolução provável de três dimensões críticas (econômica, política e social). Esses cenários foram construídos com a colaboração de mais de 100 executivos de empresas diversas.
O objetivo do planejamento, por mais competente que seja, não é, ao contrário do que pensa muita gente boa, prever o que vai acontecer no futuro. Por uma razão muito simples: é literalmente impossível prever o futuro. Quem diz o contrário está sendo enganado ou está tentando enganar alguém.
Não há nenhuma dúvida de que uma janela de oportunidade para o crescimento econômico se abrirá em 2004. Dez entre dez analistas, dos mais sérios aos sempre presentes palpiteiros, confirmam isso. Mesmo porque, a base de comparação (2003) é muito fraca. As últimas previsões falam em crescimento de 0,2%. Ou seja, zero ou, até mesmo com um pouco de azar, negativo.
Para diminuir a vulnerabilidade externa e evitar ficar refém da anunciada alta dos juros dos EUA, a economia brasileira precisa...
Não, o pior não passou ainda. Apesar da grande melhora dos indicadores macroeconômicos brasileiros em 2003, a vulnerabilidade externa do país continua grande. Por si só, essa fragilidade torna temerária a crença de que o caminho do crescimento está todo livre em 2004.
Mesmo antes de assumir o governo, o staff do candidato eleito Lula sabia que a sobrevivência política do primeiro governo federal do PT estava intimamente relacionada à vitória sobre a inflação em 2003.