34 ministros é demais
O presidente Fernando Henrique Cardoso toma posse do seu segundo mandato, em condições completamente diferentes daquelas de quatro anos atrás, anunciando que não foi eleito para ser "o gerente da crise" mas para superá-la. A realidade, todavia, é que assume bastante fragilizado politicamente devido à delicada situação econômica em que o país mergulhou, depois que a "aposta" da equipe econômica (financiar a "estabilização" com capitais externos abundantes) foi "abalroada" de frente pela "descarrilamento" da Rússia, em agosto passado. Para que não fique, de fato, restrito apenas à gerência da crise, não pode abrir mão de ser um bom gerente do seu governo.