A complexidade da direção
"Dirigir uma pequena empresa é tão difícil quanto dirigir uma grande ou, mesmo, um país. Não é o tamanho do negócio que conta mas a quantidade de problemas que o dirigente tem que resolver."
"Dirigir uma pequena empresa é tão difícil quanto dirigir uma grande ou, mesmo, um país. Não é o tamanho do negócio que conta mas a quantidade de problemas que o dirigente tem que resolver."
Neste mês de dezembro produz-se uma feliz coincidência numérica que o C&T não pode deixar passar sem registro. A TGI inicia o seu Ano 10; o Conjuntura & Tendências chega ao seu Número 200; e a Pesquisa Empresas & Empresários conclui a sua 8ª Edição.
A unanimidade entre os analistas é de que o ano de 1999, não será nada fácil. O próprio presidente Fernando Henrique Cardoso já declarou: "99 será o pior ano dos meus dois mandatos".
Conta o folclore político que o presidente Costa e Silva dirigia-se, a bordo de um avião militar, de Brasília para o Rio de Janeiro quando, já próximo da aterrissagem, foi detectado um problema na aeronave e o pouso, no aeroporto Santos Dumont, foi feito em regime de emergência. Assim que o avião parou, o chefe da segurança gritou para os passageiros: "corram, que o avião pode explodir!". Todos se precipitaram avião abaixo, em direção ao terminal de passageiros. Todos, menos o presidente que, tranqüilamente, desceu a escada, caminhou pela pista, entrou no saguão, chamou o chefe da segurança e, diante da audiência perplexa, disse: "o senhor cometeu dois erros. Primeiro, gritou na presença do presidente; segundo, aprenda uma coisa: presidente explode mas não corre".
"Cheguei à conclusão no ano passado de que tudo que tinha acumulado de conhecimento ao longo de 30 anos de carreira não valia mais nada."
Antes de iniciar, o 2º Governo FHC já deu sua última cartada. Fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional que assegura ao Brasil um volume de recursos externos da ordem de US$ 41,5 bilhões até 2001 (US$ 18 bi, do próprio FMI; US$ 4,5 bi do BID; US$ 4,5 bi do BIRD; e US$ 14,5 bi dos países ricos componentes do G-7, através do Banco para Compensações Internacionais da Basiléia, o BIS, considerado o "banco central dos bancos centrais"), num dos maiores pacotes financeiros de ajuda internacional da história do Fundo.
"Dentro de pouco tempo, computador vai ser como o telefone convencional. Cada um vai ter que ter o seu sobre a mesa de trabalho."
Depois do suspense causado por quase um mês de espera, o Ministro da Fazenda divulgou o que está sendo chamado pelo governo de Programa de Estabilidade Fiscal. Não houve surpresas. Medidas que têm impacto direto sobre as empresas, apenas duas: (1) aumento da alíquota da CPMF, dos atuais 0,20%, para 0,38% em 1999 e 0,30% em 2000 e 2001, quando está prometida a sua extinção; e (2) aumento da alíquota da COFINS de 2% para 3%, com possibilidade de desconto no Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
"O ano de 1999 vai ser um ano difícil. Mas podemos emergir mais adiante, em 2000 ou 2001, com uma economia mais fortalecida e crescimento mais sólido do que hoje."
"Não pode haver nenhuma crise na semana que vem. A minha agenda já está cheia."