Delfim Netto otimista

Antônio Delfim Netto, 70 anos, deputado federal pelo PPB-SP, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento foi, desde o início do Plano Real, o mais contundente e sistemático crítico do que chamava "armadilha da estabilização" e se traduzia por: câmbio valorizado, juros astronômicos e exportações deprimidas que impediam o país de crescer a taxas de 6% ao ano para atender a demanda por empregos e combater o déficit público com o aumento "sadio" da arrecadação de impostos, não com a ampliação da já alta carga tributária. O registro de sua crítica vem sendo feita pelo Conjuntura & Tendências desde 1996 (ver números 68, 84 e 121).

Continue lendoDelfim Netto otimista

Excesso de pessimismo?

A respeito do Conjuntura & Tendências 236, intitulado "Crise de Credibilidade", alguns leitores manifestaram a opinião de que estava excessivamente pessimista quanto às perspectivas do segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. Diante dessas avaliações vale a pena alguns comentários.

Continue lendoExcesso de pessimismo?

Ninguém compra seu produto

Parece uma coisa óbvia, mas não é. Apesar de todos os especialistas em marketing sempre repetirem isso, a questão não é muito bem considerada no dia-a-dia das empresas, sobretudo naquelas onde não há a prática de anunciar os produtos e, portanto, não se conta com o apoio regular de uma agência de propaganda.

Continue lendoNinguém compra seu produto

Nem sempre é possível

Não é fácil fazer prognóstico quando o tema é mudança de atitudes nas pessoas, seja no sentido positivo (mudar), seja no negativo (não mudar). Algumas vezes, pessoas em que o gerente faz uma aposta alta, ficam muito aquém das expectativas, revelando-se com um nível de resistência elevado, atitudes inflexíveis, indisponibilidade e, até mesmo, recusa a envolver-se com as mudanças necessárias. Outras vezes, pessoas em quem ninguém apostava nada, surpreendem com atitudes inesperadas, melhorando o desempenho e revelando talentos até então insuspeitados.

Continue lendoNem sempre é possível

Crise de credibilidade

Com a popularidade em queda livre, o presidente Fernando Henrique Cardoso atinge os mais altos índices de rejeição de seu governo, equiparando-se àqueles atingidos por José Sarney e Fernando Collor quando deixaram o Palácio do Planalto. (E, o que é mais grave, FHC está apenas no início do seu novo mandato). Com baixa popularidade, todo governo entra no inferno astral e fica desacreditado.

Continue lendoCrise de credibilidade

O "fim do mundo" de cada dia

Em 1937 Assis Valente, um dos mais criativos compositores populares da música brasileira compôs um notável samba chamado "E O Mundo Não Se Acabou". Gravada no ano seguinte com sucesso imediato por Cármen Miranda e regravada em 1998 por Paula Toller em interpretação tão boa quanto irreverente, a música é uma bem-humoradíssima sátira sobre o fim do mundo por eclipses e colisões de cometas com a terra.

Continue lendoO "fim do mundo" de cada dia

Margketing One-to-One

Em seu mais recente livro, o excelente "Marketing para o Século XXI - Como Criar, Conquistar e Dominar Mercados" (Editora Futura, São Paulo, 1999), Philip Kotler, avança na defesa da tese de que o marketing de massas está em crise e, com ele, o reinado soberano dos chamados meios de comunicação de massa (poucas grandes redes de televisão, poucos jornais e revistas de grande circulação).

Continue lendoMargketing One-to-One

Há uma expressão já caída no domínio público que diz: "o ótimo é inimigo do bom". No dia-a-dia das empresas não é raro encontrar situações onde, por se pretender o ideal, deixa-se de fazer o possível. Ou, pior, o que é feito sofre desaprovação, explícita ou velada, porque está fora de um padrão considerado ideal.

Continue lendo

Uma empresa de US$ 500 bi

Com o aumento de 5,4% nas suas ações, ocorrido no pregão da Bolsa de Nova York sexta-feira 16.07.99, a Microsoft atingiu o inacreditável valor de mercado de US$ 507,5 bilhões, tornando-se a empresa mais cara da história. Com isso, Bill Gates, 43 anos, presidente do conselho e detentor de 19,4% das ações da empresa, tem seu patrimônio pessoal aumentado para cerca de US$ 100 bilhões.

Continue lendoUma empresa de US$ 500 bi