Gestão por unidades de negócios

Hoje em dia, cada vez mais, a gestão empresarial conseqüente requer domínio do conjunto e, ao mesmo tempo, autonomia das partes constituintes da empresa. Domínio do conjunto para permitir funcionamento integrado, economia de escala, rumos estratégicos convergentes, unidade de propósitos etc. Autonomia das partes para permitir maior velocidade nas decisões, uso criterioso dos recursos, responsabilidade dos gestores e "pontaria" mais precisa para atingir os alvos de mercado.

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Um país amedrontado

A transmissão ao vivo para todo o Brasil do estúpido seqüestro de um ônibus no Rio de Janeiro que culminou com a morte da refém inocente e do seqüestrador culpado expõe toda a dramaticidade do estado de insegurança em que vive o país e coloca questões importantíssimas para reflexão.

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A internet será commodity

De modo semelhante à qualidade (total) que, anos atrás quando apareceu, foi como uma febre contaminando tudo, a Internet veio para incorporar-se à vida empresarial de forma irremediável. Hoje, a qualidade passou a fazer parte do produto ou serviço e virou uma espécie de commodity da gestão, deixando de ser o fator diferenciador que era no início (ver C&T 259 sobre o tema). Nem mesmo os certificados ISO fazem mais a diferença que faziam. Hoje em dia, é quase uma obrigação. Guardadas as devidas proporções, o mesmo deve acontecer com a Internet. Ela vai virar também uma commodity da gestão e não se poderá falar em empresa separada da Internet (de um modo geral, todas as empresas serão, de uma forma ou de outra, e-business).

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"Toda unanimidade é burra"

O genial dramaturgo brasileiro, pernambucano de nascimento, Nelson Rodrigues, gostava de frases retumbantes e controversas. Radicalizava para chamar a atenção. Todavia, como grande conhecedor que era da natureza humana, e da brasileira em particular, nenhuma frase sua pode ser descartada de princípio. Todas elas dão o que pensar, algumas ganham, até, o contorno de sentenças filosóficas. É o caso de "toda unanimidade é burra."

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Os juros e o crescimento do país

O Copom (Comitê de Política Econômica do Banco Central), reunido na semana passada, resolveu manter a taxa básica de juros brasileira (a chamada Selic) em 18,5% ao ano (a norte-americana, aumentada na semana anterior, está em 6,5% ao ano). É, segundo a revista Dinheiro, "a taxa de juro real mais espetacular do planeta", embora a economia brasileira "esteja longe de ser a economia mais arriscada do mundo". E olhe que já esteve na casa dos 45%, após a crise da Rússia, dos 41%, após a crise da Ã?sia e dos 43%, após a desvalorização do real, em janeiro/99.

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Greenspan, os juros e o Brasil

A autoridade monetária mais temida do planeta, Alan Greenspan, dirigente do Fed (Federal Reserve), o banco central dos EUA, comandou na terça-feira passada, mais uma vez, a elevação dos juros básicos norte-americanos em 0,5 ponto percentual, colocando-os no patamar dos 6,5% ao ano. Essa é a maior taxa desde 1991. E tem mais: manteve o viés de alta (ou seja: deve vir mais aumento por aí). Por que ele faz isso? Em uma expressão: medo da inflação e do descontrole da economia. As autoridades monetárias das economias desenvolvidas fogem da inflação e da incerteza macroeconômica como o diabo foge da cruz.

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Qual é mesmo o problema?

A pergunta parece tola (e talvez seja, mesmo) mas é muito pouco feita no dia-a-dia das empresas e organizações. O que mais se vê são pessoas procurando, às vezes desesperadamente, soluções para problemas que desconhecem ou que não estão adequadamente formulados. Por que será que isso acontece? O ex-ministro do Planejamento João Sayad arrisca uma resposta:

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O que falta para dar certo

Nos dois números anteriores, o C&T, sob a influência das comemorações alusivas aos 500 anos do "achamento" do Brasil pelos portugueses, tratou do porquê de o país não ter, ainda, "dado certo" e apontou algumas razões para acreditar num futuro melhor. Neste número, terceiro e último dessa série, são relacionadas aquelas que parecem ser as "linhas mestras" do sucesso, o "caminho das pedras" em direção a um futuro menos injusto. Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústria do Estado de São Paulo, citou em artigo o que considera sejam os aspectos facilitadores do país para desenvolver-se:

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Razões para acreditar

No dia dedicado ao trabalho, passadas as comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Brasil mas ainda sob sua influência, vale uma reflexão: que razões podemos ter para acreditar no futuro do país onde vivemos e trabalhamos, apesar do seu passado de tropeços? Dito de um modo mais direto: dá para acreditar que temos um futuro viável? Uma precaução, de partida: a visão das dificuldades do passado não nos deve cegar para as potencialidades do futuro. Sobretudo, quando elas estão à vista, desde de que olhadas de uma perspectiva que ajude a buscar, hoje, rumos para esse futuro, com a determinação de não esperar mais "outros quinhentos.".. anos para ver no que dá.

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500 anos de tropeços

Praticamente todas as pessoas, quando perguntadas sobre que balanço fazem do Brasil no momento da celebração dos seus 500 anos, destacam o quanto falta para darmos certo como nação. Nos depoimentos televisivos, nas entrevistas, nos artigos, nos jornais e revistas ou, mesmo, na conversa descontraída, é visível o traço comum das opiniões: um quê de desencanto e, até, perplexidade. Como um país com tanto potencial, tantas coisas boas, pôde dar no que deu? Uma das nações mais injustas do mundo.

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