É comum dizer que a competição acirrada causa estresse. Associando as atividades empresariais à imagem da guerra ("marketing de guerra", "estratégias de guerra", "a arte da guerra para executivos", etc), a idéia se reforça com a imagem de que competir é estar numa "luta de vida ou morte".

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Bom técnico , bom gerente?

As pesquisas e a observação da realidade das empresas evidenciam a seguinte situação: a grande maioria das pessoas que ocupam função gerencial (diretores, gerentes, chefes, supervisores etc.) chegou a essa condição como resultado do bom desempenho na carreira técnica. Como uma espécie de "prêmio" por ter sido um bom técnico.

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Gestão por unidades de negócios

Hoje em dia, cada vez mais, a gestão empresarial conseqüente requer domínio do conjunto e, ao mesmo tempo, autonomia das partes constituintes da empresa. Domínio do conjunto para permitir funcionamento integrado, economia de escala, rumos estratégicos convergentes, unidade de propósitos etc. Autonomia das partes para permitir maior velocidade nas decisões, uso criterioso dos recursos, responsabilidade dos gestores e "pontaria" mais precisa para atingir os alvos de mercado.

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A internet será commodity

De modo semelhante à qualidade (total) que, anos atrás quando apareceu, foi como uma febre contaminando tudo, a Internet veio para incorporar-se à vida empresarial de forma irremediável. Hoje, a qualidade passou a fazer parte do produto ou serviço e virou uma espécie de commodity da gestão, deixando de ser o fator diferenciador que era no início (ver C&T 259 sobre o tema). Nem mesmo os certificados ISO fazem mais a diferença que faziam. Hoje em dia, é quase uma obrigação. Guardadas as devidas proporções, o mesmo deve acontecer com a Internet. Ela vai virar também uma commodity da gestão e não se poderá falar em empresa separada da Internet (de um modo geral, todas as empresas serão, de uma forma ou de outra, e-business).

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"Toda unanimidade é burra"

O genial dramaturgo brasileiro, pernambucano de nascimento, Nelson Rodrigues, gostava de frases retumbantes e controversas. Radicalizava para chamar a atenção. Todavia, como grande conhecedor que era da natureza humana, e da brasileira em particular, nenhuma frase sua pode ser descartada de princípio. Todas elas dão o que pensar, algumas ganham, até, o contorno de sentenças filosóficas. É o caso de "toda unanimidade é burra."

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Qual é mesmo o problema?

A pergunta parece tola (e talvez seja, mesmo) mas é muito pouco feita no dia-a-dia das empresas e organizações. O que mais se vê são pessoas procurando, às vezes desesperadamente, soluções para problemas que desconhecem ou que não estão adequadamente formulados. Por que será que isso acontece? O ex-ministro do Planejamento João Sayad arrisca uma resposta:

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Microsoft culpada

Segunda-feira, 03.04.2000, a Microsoft, empresa mais valorizada do mundo, foi considerada culpada, em primeira instância pela justiça norte-americana, de "manter poder de monopólio por meios anticompetitivos e tentar monopolizar o mercado de programas para navegação na Internet." A pena pelo delito cometido será definida dentro do prazo máximo de 60 dias.

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O direito ao lazer

Sociedade contraditória, a brasileira. Enquanto, por um lado, temos altos índices de desemprego e uma distribuição de renda catastrófica, por outro, travamos um debate acalorado em círculos influentes da mídia sobre a diminuição da carga de trabalho e o direito ao chamado ócio criativo.

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A vida é analógica

Em 1995, Nicholas Negroponte, fundador e diretor do Media Lab no lendário Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, EUA, publicou um livro fundamental para todas as pessoas que pretendem compreender a nova realidade provocada pela explosão da Internet: "Vida Digital" (Companhia das Letras). Nele, defende a tese de que o que está na base da revolução digital é a transformação dos "átomos" em "bits". Se, simplificando o conceito para facilitar o argumento, o átomo pode ser considerado a menor unidade da matéria, o bit pode ser considerado a menor unidade da informação digital. Por meio de bits, a informação pode viajar à velocidade da luz e é isso, aliado à tecnologia da telecomunicação, em última análise, que torna possível a existência da Internet.

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